
A Eucaristia comparada a um passe de mágica
Fernando Pinheiro
Agora que o lamaçal do Congresso XXI,
despejado pelos comunistas e pelo Governo PS de António Costa está assente, é
hora de reflectir, de analisar.
Milhões de pessoas sabem o que pretende e do
que é capaz a política totalitária, quer de extrema-esquerda quer de extrema-direita.
Se esta não teve pejo em eliminar vinte milhões de pessoas para se impor,
aquela precisou de abater cem milhões. E se Portugal nunca foi um país, onde em
rigor, existiu a política fascista de Hitler, no pós vinte e cinco de Abril, os
comunistas portugueses tudo fizeram para impor o social-fascismo
(Marxismo-Leninismo) que vigorava na União Soviética e de quem Álvaro Cunhal,
em Portugal, era o seu (deles) activista. Mas, graças a Mário Soares, a Sá
Carneiro e ao General Ramalho Eanes, os comunistas portugueses caíram, embora
chegassem a ter um primeiro-ministro – o famoso companheiro Vasco – comunista
de longa data e oficial superior do Exército Português que, em devido tempo,
foi afastado.
O comunismo português, apoiado pelo Partido
Socialista vai andando. Os seus líderes, no pós-Cunhal, têm-se adaptado a todas
as eleições: presidenciais, legislativas e autárquicas. Mas como se sabe, tal
adaptação é uma estratégia usada para iludir os descamisados e distraídos. O radicalismo
comunista é uma religião e tem neste seu actual líder, Jerónimo de Sousa, a
pessoa que é capaz de suar seriedade, bondade e democracia para captar os
incautos, os tais distraídos ou acomodados da sociedade.
Quem não recorda a lista da “matança da
páscoa no Campo Pequeno”, pensada por um louco-sonhador e abençoada pelo
comunismo em Portugal e pela ex-União Soviética? Felizmente que Mikhail
Gorbachev deu um profundo golpe no comunismo Russo e o muro de Berlim
desmoronou-se à base de máquinas e picaretas. E na Europa, comunismo é religião
ou política que já ninguém pensa, porque a liberdade política, económica e
social têm falado mais alto.
Quem andar atento às nossas políticas
nacionais, verifica que o socialismo cá e no mundo, rasteja. O Partido
Comunista Português, desde a queda do Muro de Berlim, tem sido ostracizado.
Este partido chegou a ter um milhão de votos e presentemente anda pelos
trezentos mil e as sondagens dão- -no já como a sexta força política no país,
atrás dos Bloquistas, do Pan e até mesmo do Chega. Repare-se que dos cento e
noventa e três países – creio não estar enganado no número – do mundo, só a
China, Vietnam, Cuba, Laos e Coreia do Norte, têm governos comunistas! E será
que estes povos votaram comunismo? Não votaram, não o querem e são obrigados a
engolir o nada que têm e o nada que lhes dão.
Sendo assim – socialismo – é uma política em
desuso, bolorenta, contra os direitos do homem, contra a liberdade dos povos e,
na Europa literalmente dispensada, recusada…, como se compreende que o PCP
tenha alguma influência entre nós e consegue ter voz alta neste Governo PS?
Fizeram ou não fizeram os comunistas portugueses o Congresso XXI, em Loures
deste ano de 2020, contra todas as normas exigidas pelo Governo, devido ao
covid-19? Que outras actividades fizeram (também) ao longo do ano, sem qualquer
respeito pela segurança sanitária de todo o país? Que poder ou que voz é esta,
que põe todo um Ministério em causa, um país em causa e todas as normas
europeias, incluindo as instruções da Organização Mundial de Saúde?
A resposta é rigorosamente simples: Os
comunistas fizeram tudo que lhes deu na real-gana, porque comprometeram-se em
não deixar cair o Orçamento do Estado de 2021, que causaria eleições
legislativas antecipadas se não o fizessem. Negociaram a continuidade do Governo-Costa
e os perigos coronavíricos passaram a ser mentira.
Não é novidade para ninguém a sede pelo poder
deste primeiro-ministro. Mas se é lícito querer o poder, lutar pelo poder etc.,
ilícito é anavalhar pelas costas para obter o poder: que foi a política usada
por Costa contra o seu colega de partido, António José Seguro e pelo não
respeito do resultado das eleições legislativas de 2015. Sendo tudo isto
verídico, vivendo o país de publicidade política partidária, onde estão as
rádios e as televisões livres para livremente esclarecerem o país? Quantas
horas gastaram as rádios e televisões com o Congresso comunista referido e
quantas horas gastaram com as celebrações religiosas do 13 de Outubro em
Fátima?
Se Portugal tem oito milhões e meio de
cristãos, como se compreende que trezentos mil comunistas sejam beneficiados
pela Comunicação Social, prejudicando aqueles? Mário Vargas Llosa disse bem:
“Desejo a todos os socialistas a abundância da Venezuela; o salário de Cuba; a
justiça da China e a liberdade da Coreia do Norte”. É evidente que amo a
liberdade. Mas Portugal está a dormir.
(O autor não segue o novo Acordo Ortográfico)
Artur Soares, In DM 11.12.2020
Fernando Pinheiro
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