Pe. João António Pinheiro Teixeira
A felicidade aumenta a produtividade
Recentemente, assisti a um documentário
feito pela Netflix que recomendo vivamente: The Social Dilemma.
Este documentário não só
reaviva o importante debate sobre os perigos do mau uso das redes sociais, mas
também oferece uma abordagem bastante original do tema: manipular as pessoas
que utilizam as redes sociais é o fim primário das mesmas.
Isto é dito, com outras
palavras, por pessoas que criaram ou trabalharam nessas redes.
A intenção do realizador do
documentário, Jeff Orlowski, é bastante clara: mostrar que a manipulação e a
adição geradas pelas redes não é um efeito negativo secundário tolerado, mas
algo intencional e procurado como modo de ganhar dinheiro.
O verdadeiro produto não é
somente o nosso tempo de atenção, mas sim a pequena e quase impercetível
mudança no comportamento de cada um de nós.
Este documentário é uma
recordação de uma verdade sempre actual: como é fácil para nós, seres humanos,
entregar a nossa liberdade em troca de um pouco de distração!
E como podem ser desastrosas
as consequências a médio e longo prazo se prescindirmos da nossa liberdade em
troca de um pouco de circo!
É verdade que é preciso
estarmos atentos àqueles que podem ser mais vulneráveis a essa manipulação: as
crianças e os menores de idade. Mas, seria ingénuo pensar que, no caso dos
adultos, esse perigo não existe ou é irrelevante.
A propósito disto, estão
muito bem tratados no documentário os fenómenos tão actuais e perigosos da
polarização e da radicalização. E são fenómenos que afetam muitas pessoas
adultas que se consideram “maduras” e “bem informadas”.
O documentário também aborda
um tema de grande importância no mundo actual: as fake news!
Se queremos acabar com este
abuso da liberdade que é propagar notícias falsas, temos de reconhecer que
existe a verdade. A sociedade, desejosa de relativizar toda a informação, não
consegue sobreviver a um relativismo total.
Pe.
Rodrigo Lynce de Faria, In DM 13.02.2021
A felicidade aumenta a produtividade
Carmen Garcia
“As ruas e as praças de Lisboa não pertencem apenas aos sindicatos e não são propriedade da extrema-esquerda. Até os Católicos se podem manifestar, porque há separação entre a Igreja e o Estado.”
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