
Eucaristia de despedida do Sr. Prior, Monsenhor Abílio Cardoso
Texto lido no final da Eucaristia.
Caríssimo sacerdote,
1. Estamos a iniciar um
novo ano pastoral que, infelizmente, vai ser totalmente diferente. As
perspectivas quanto à pandemia não são muito animadoras. A Covid-19 trouxe-nos
um conjunto de mudanças e transformações que alteraram os nossos comportamentos
habituais e estão a motivar uma reflexão séria para encararmos novas atitudes
pastorais. Foram muitas as alterações a nível pessoal, social e eclesial e
talvez ainda não tenhamos consciência do que importará realizar. Estamos
perante tempos novos cheios de incerteza e de desafios. Para alguns motivam
angústia e desespero; para nós será uma oportunidade para despertarmos
esperança, renovando as comunidades e encontrando novos modos de construir a
pastoral. Tornou-se já um lugar comum afirmar que nada ficará na mesma. O Papa,
por seu lado, diz, por diversas vezes, que teremos de sair da pandemia melhores
e mais fortes.
É esta visão positiva que
teremos de assumir. Podemos não saber muito bem qual o caminho a percorrer,
mas, por sua vez, o desencanto e o pessimismo não podem tomar conta de nós. Há
muito caminho novo a percorrer.
Tivemos um período de
confinamento que nos obrigou a fechar as nossas igrejas. Depois demos início às
celebrações com um sentido grande de responsabilidade face aos perigos de
contágio. Este cuidado deve ser conservado. É possível que um cenário
semelhante possa acontecer de novo, por isso não nos podemos desleixar. Há
normas a observar escrupulosamente em todos os espaços e lugares. Deveremos,
por isso, estar sempre atentos a todas as orientações da Direção-Geral de
Saúde. São para serem cumpridas e para juntos, em diálogo permanente,
encontrarmos modos de as concretizar.
2. A pandemia
obriga-nos a repensar a pastoral. A Igreja continua a dar importância à
evangelização e à educação da fé, à celebração festiva dos mistérios sagrados e
à vivência de uma caridade incarnada que dê resposta aos problemas reais. Cada
um destes aspectos da vida comunitária exigirá uma reflexão que encontre
caminhos novos, seguros e abertos à novidade. Não podemos parar nem nos
contentar com os mínimos, desculpando-nos com a pandemia. Esta deve
transformar-se numa circunstância que propõe itinerários de renovação
eclesial.
Sabemos que ela veio
denunciar muitas contradições na cultura moderna. Importa reconhecer a originalidade
do cristianismo, da qual, porventura, também a Igreja se afastou. Sabemos que a
história foi acumulando elementos que nem sempre proclamam a pureza do
Evangelho. Haverá joio a deixar cair para vislumbrar um cristianismo ousado e
corajoso que aposta no essencial de seguir Jesus. Ajudados pelas lições da
pandemia, podemos encontrar-nos com a autenticidade da missão eclesial.
Olhando para a pastoral, não
podemos permitir que os sacerdotes se cristalizem na celebração da eucaristia.
Sabemos que ela é imprescindível na vida dos cristãos. Começamos a tomar
consciência do número reduzido dos cristãos que participam. São limitados os
lugares nas nossas igrejas e parece-nos que começam a ficar vazias. São muitos
os que não se atrevem a entrar nas igrejas e muitos outros contentam-se com a
eucaristia pela televisão, dizendo que é tudo a mesma coisa. São muitos os
factores que aconselham a desvalorizar o mandamento da participação eucarística
semanal. Trata-se de um verdadeiro problema para o presente e para o futuro das
comunidades.
Talvez ainda não nos
tenhamos apercebido da gravidade desta situação e das consequências que poderá
trazer. Tudo nos obriga a celebrações melhor preparadas e comunitárias. Nunca
faremos o suficiente para revalorizar a eucaristia como encontro de irmãos no
amor, onde a Palavra de Deus é actualizada na vida e, sobretudo, onde se
saboreia a presença real de Cristo que alimenta e estimula na complexidade da
vida. Esta pandemia deveria levar-nos a pensar na qualidade das nossas celebrações
e no modo como elas incidem na vida. Talvez tenhamos de reconhecer que nos
falta espiritualidade e que abundam formalismos, que a comunidade assiste
passivamente a ritos e não participa e vive com intensidade a experiência do
amor de Cristo que se entrega, também hoje, pela Humanidade.
3. Ao mesmo tempo, a
Igreja terá de ter a coragem de sair dos templos e percorrer os caminhos dos
homens para chegar a todas as periferias humanas. Precisamos de coragem para
atender humana, espiritual e materialmente os nossos cristãos e todas as
pessoas que se aproximam de nós ou que vivem nos territórios das nossas
comunidades. Este vírus global, esta pandemia, veio reforçar a exigência de uma
solicitude por todos. Ficou na memória de todos a palavra do Papa Francisco quando,
sozinho, na Praça de S. Pedro, rezava em contexto de pandemia. “Estamos todos
no mesmo barco”. Ou perecemos todos ou nos salvamos todos.
Para isso, deveremos
encontrar novas formas de presença da Igreja. Ela não se confunde com o mundo,
mas foi enviada para o mundo. Talvez até agora nos tenhamos encerrado nos
nossos espaços. A Igreja terá de encontrar outros modos de agir e influenciar o
mundo. Urge percorrer novos caminhos para estar com todos. As redes sociais,
a internet, os grupos de amigos sugerem muitas iniciativas como novos
púlpitos que terão de ser devidamente aproveitados. Nestes novos caminhos de
presença junto das pessoas e dos problemas, levaremos uma mensagem que terá de
ser sempre prepositiva e nunca como profetas das calamidades. É o positivo que
atrai.
4. Esta certeza de um
único vírus que está a exigir responsabilidades a todos, sem excluir ninguém,
proporciona-nos outra verdade que deveria ser inquestionável. A Igreja está na
Arquidiocese e esta, como continuadora da missão de Cristo, tem um programa em
que, sem esquecer a universalidade da mesma missão, se concentram em alguns
pormenores que são delineados colegialmente, procurando corresponder às
necessidades do tempo e das comunidades. Desde que me encontro à frente da
Arquidiocese, sempre tivemos um programa bem definido. Sei que nem sempre tem
sido acolhido por todas as comunidades com alegria e responsabilidade. Dou
graças a Deus por todo o dinamismo de novidade e unidade que ele tem suscitado
nas comunidades. Cada comunidade, à sua maneira, assume o Programa Pastoral.
Acredito que aceitaremos esta interpelação.
O programa para 2020+21
situa-nos nas exigências deste momento histórico que estamos a viver e oferece
perspectivas que permitem continuar a apostar na renovação eclesial. Este é o
objectivo final. Temos itinerários que nos conduzirão a esta meta. Sabemos que
é um desafio para cada uma das comunidades. As ideias centrais são capazes de
suscitar muitas iniciativas conforme as peculiaridades de cada uma. Temos um
objectivo único e os caminhos para o atingir terão de mostrar a riqueza de um
todo policromado que, necessariamente, dirá ao mundo que acreditamos num Deus
que nos transcende e motiva para a construção de uma humanidade plural, mas
igual nos direitos fundamentais. Daí que no Programa Pastoral tenhamos de
colocar uma grande dose de aventura e esperança, sendo sempre mais ousados,
para que os resultados aconteçam com naturalidade.
Depois de percorrermos os
caminhos da fé e da esperança, queremos enveredar pelos meandros da caridade.
Sabemos que nela está o essencial do cristianismo. Acreditamos num Deus amor e
sabemos que somos discípulos do enviado pelo Pai quando nos amamos. Deus é Pai
de todos e nós somos irmãos. Pregamos a paternidade universal de Deus e
sabemos, partindo da nossa experiência de filhos, que deveríamos viver uma
fraternidade inclusiva nas crenças e na cor da pele. Deus criou-nos para a
felicidade, que coloca nas mãos de cada um como dom e conquista, mas que
responsabiliza para que ela seja oferecida a quem não a consegue experimentar.
A fraternidade universal é, assim, o sonho de Deus que os homens devem
interpretar. Pode parecer impossível. A fé e a esperança motivam sempre e não
permitem desânimos.
5. Perante esta
doutrina, a Igreja aparece como sacramento, sinal e instrumento. A sua razão de
existir está na concretização deste projecto de Deus. São muitas as
características que a devem diferenciar de tantas outras instituições que
existem na sociedade. Como igreja particular, quisemos deixar-nos cativar por
uma Igreja sinodal e samaritana. Duas palavras muito simples, mas cada uma
carregada de desafios concretos que importam concretizar.
Com a palavra “sinodal”,
queremos reconhecer que, na verdade, caminhamos juntos. A vida é de cada um,
mas ninguém é capaz de a viver sozinho. Estamos todos no mesmo caminho e somos
interdependentes. Não há estranhos, nem inimigos. Só de mãos dadas conseguirei
ser o que sou.
Esta certeza que entrelaça a
vida vive-se nas acções que realizamos e nas decisões que tomamos. Se é
importante a circularidade das vidas para aceitar e ajudar os outros com
iniciativas de amor, também é fundamental que na hora de optar e escolher nos
encontremos para delinear e decidir.
A Igreja que queremos
construir é, nesta dinâmica, uma igreja solidária com todos, particularmente
com os excluídos e marginalizados pela sociedade. Mas também o é na procura dos
caminhos para a acção pastoral. A responsabilidade não é de alguns. O
clericalismo deve ser ultrapassado e não podemos permitir qualquer tipo de
autoritarismo. Todos têm algo a oferecer para a construção da Igreja de Deus.
6. Com a palavra
“sinodal” teremos de aceitar o acompanhamento como atitude pastoral a
desenvolver em todas as iniciativas. Se percorrermos as últimas intervenções do
Santo Padre e os documentos da Santa Sé verificamos que é isto o que nos é
pedido para todas as áreas e sectores. Discernir e acompanhar são duas palavras
que teremos de descodificar permanentemente aprendendo as suas exigências que
não obedecem a critérios pré-definidos. Estamos muito marcados pelo hábito e
pela rotina. Parece que os nossos dias devem ser iguais. Quando nos colocamos a
caminho com os outros, reconhecemos que temos muito para aprender, e que eles
necessitam da palavra que só nós lhes poderemos oferecer.
Atenção particular no
acompanhamento merecem os jovens. Parece que se afastam antes ou depois do
Crisma. Não querem caminhos feitos, mas esperam que caminhemos com eles com
vontade de escutar as suas aspirações. Neles poderemos encontrar muitas
energias para as nossas comunidades, desde que confiemos e nos disponhamos a
escutar para juntos discernirmos o caminho a percorrer. Acreditemos nos jovens
e permitamos que coloquem os seus talentos e competências ao serviço das
comunidades.
7. O nosso caminhar com
os outros terá de ser revestido por uma atitude de serviço e doação. O mundo
actual tem muitas vulnerabilidades e debilidades. Algumas são evidentes, outras
escondem-se por detrás de uma vida apressada que pretende ocultar muita coisa.
Todos falam de uma sociedade de iguais. Só que as desigualdades persistem e a
exclusão vai-se impondo em situações que deveriam ser impensáveis. O sofrimento
moral – espiritual e físico – domina a sociedade dita evoluída. Uma das lições
da Covid-19 é que a Humanidade estava convencida que dominava a ciência médica
e que não havia segredos. Tinha-se a sensação de não existirem doenças
invencíveis.
Verificamos, agora, como a
morte se aproxima de nós com toda a imprevisibilidade, fazendo com que a
insegurança, o medo, o temor cresçam permanentemente. Falamos de esperança, mas
tudo empurra para uma sensação de a perder. Agia-se de um modo arrogante e
pensava-se que não havia segredos na natureza. Por outro lado, sabemos que o
bem-estar não reside em todos os lares e que se vão aglutinando sinais de
pobreza por causa de uma crise económica que agora se agrava. Cresce, também,
uma grande perplexidade por causa da falta do trabalho ou do trabalho precário.
O pão começa a faltar e as promessas de uma dignidade para todos parece uma utopia.
8. Perante este mundo
de dor e de sofrimento, a Igreja que queremos construir deve olhar para a
atitude do Bom Samaritano. É parábola com traços de realismo. A “margem” da
vida acumula muitas situações com parâmetros diferentes. Importa deter-se, encher-se
de compaixão, cuidar, gastar tempo e dinheiro, entregar aos cuidados dos outros
mas não se desligar dos problemas. O que quererá dizer uma Igreja Samaritana?
Não é fácil descrever. Colocar-se nas pegadas de Cristo, que é o verdadeiro
samaritano, levar-nos-á a um conjunto de iniciativas de valor incalculável. A
partir de pequenas coisas, sinal das nossas poucas possibilidades, daremos
qualidade de vida a todos quantos pertencem às nossas comunidades. Basta
acreditar, pensar e agir.
9. Imbuídos deste projecto
de construir uma Igreja Samaritana e Sinodal, proponho cinco percursos para o
realizar.
a) O momento que
vivemos reclama uma reorganização da pastoral sócio-caritativa. Cada cristão é
chamado a ser um bom samaritano na atenção e resposta aos problemas. Só juntos
estruturaremos soluções credíveis. Os problemas sociais existentes no
território das paróquias são imensos. É preciso uma grande capacidade para os
ver. É mais fácil supor que não há pobres e que as respostas acontecem
estruturalmente. Há gritos, alguns imperceptíveis, que importa ouvir, e só uma
visão de conjunto consegue aperceber-se do que verdadeiramente está a
acontecer. Há pobreza escondida, a começar nos nossos ambientes familiares; há
doenças do foro mental em pessoas que não são compreendidas, mas julgadas e
criticadas, há solidão debaixo de telhados onde parece nada faltar; há
violência doméstica motivada por razões inexplicáveis. Em suma, a pobreza deve
ser estudada e as respostas encontradas. Este plano sobre a caridade
reserva-nos diversas surpresas. Importa que as queiramos encontrar.
b) No tempo de
confinamento fizemos a descoberta da importância da família. Estávamos a
habituar-nos a relativizar a sua importância perante o poderio do
individualismo. Para muitos, a casa era o hotel para dormir ou o restaurante
para fazer as refeições. As relações interpessoais quase não existiam.
Encontrou-se tempo para estar juntos, conversar, jogar, ver televisão. E,
também em muitos casos, para experimentar a vida cristã na leitura e oração da palavra
de Deus e na vivência da eucaristia transmitida pela internet. Teremos,
agora, de continuar a valorizar a família. Se ela foi a instituição que
amortizou muitos efeitos perniciosos, teremos de a tornar o que ela deveria ser
para todos os cristãos. A Igreja, desde os Actos dos Apóstolos,
apresenta-se na sua dimensão doméstica. É este o seu estatuto, que teremos de
promover e recuperar. São necessárias iniciativas variadas para o alcançar.
Importa partilhá-las, colocando-as ao serviço dos outros. Por aqui pode passar
a catequese e, como importa trabalhar esta hipótese, a formação cristã e a
consciência de servir na caridade para com todos.
c) Nunca as redes foram
tão valorizadas. Foram elas que destruíram distâncias e criaram proximidade.
Destruíram solidão e encheram muitas noites de isolamento. Chegaram e
alimentaram amizades, muitas desconhecidas e anónimas, e estabeleceram pontos
que atenuaram a tristeza do confinamento.
Já estávamos convencidos da
sua importância. Hoje reconhecemos que as teremos de colocar nos dinamismos da
nossa pastoral ordinária. Serão meios para criar proximidade, dar alento em
ocasiões de tristeza ou desânimo, anunciar a palavra que a Igreja deve comunicar
aos seus fiéis. São uma verdadeira catedral virtual onde nos devemos encontrar,
escutar e encorajar não só para distração e ocupação do tempo livre mas também
ir semeando a Boa Nova a proclamar ao homem moderno.
As comunidades paroquiais
necessitam de se organizar neste sentido. No estilo sinodal, não será uma
tarefa apenas para o sacerdote. Há muitas competências a aproveitar e novidades
a incentivar. Um reactualizar os ficheiros paroquiais, servindo-nos do nosso
programa Kyrios, pode ser o meio para uma comunicação permanente chegando
a todas as pessoas com mensagens que de outro modo não serão escutadas. É um
mundo a descobrir.
d) Se caminhamos juntos
sendo samaritanos para com todos, teremos de o tornar visível nos grupos que
constituímos. Ninguém conseguirá concretizar um projecto sozinho. Importa
unir-se e crescer de mãos dadas. Os grupos Semeadores de Esperança continuam a
ser uma proposta válida. Podem funcionar de modo presencial ou virtual, podem
juntar pessoas de várias famílias ou acontecer nas famílias que uma noite por
mês se reúne para este efeito. A leitura de uma passagem, os comentários e os
compromissos a assumir expressam um modo novo de viver a fé. Foi assim que os
primeiros cristãos conseguiram vencer as perseguições e colocar a semente do
Evangelho no coração das pessoas e das sociedades. Não tinham igrejas para as
celebrações. As casas eram lugares de encontro para sentirem a força que lhes
vinha do amor de Cristo. Experimentado o amor entre eles, sentiam o dever de o
comunicar aos outros numa rede de caridade concreta, aberta aos cristãos, mas
também aos outros, que faziam com que os outros aderissem a Cristo porque
verificavam como eles amavam e se amavam.
e) O Santo Padre pediu
que a Igreja vivesse um ano dedicado à encíclica Laudato Si. Este ano deve
prolongar-se até ao dia 24 de Maio, sexto aniversário da sua publicação. Era
importante que o seu conteúdo passasse pelas homilias, catequese e iniciativas
dos movimentos. Sabemos como importa criar uma nova mentalidade de preservação
de toda a criação. Por aqui passa a qualidade de vida a que todos aspiram.
Muito depende das determinações políticas. A nós toca-nos educar para uma
ecologia integral onde a ecologia dos gestos quotidianos tem um significado
especial. O tempo de pandemia é mais um pretexto para esta responsabilidade de
cuidar da natureza como a nossa casa comum. No dia 1 de Setembro celebrámos o
Dia da Criação e, até 4 de Outubro, devemos celebrar o “Tempo (Jubileu) da
Criação”, procurando trabalhar por um equilíbrio sustentável entre as
realidades ecológicas, económicas e sociais.
10. A Arquidiocese de
Braga está a viver um momento que se deve revestir de grande responsabilidade
espiritual e eclesial. Esperamos que o Santo Padre nomeie um novo Arcebispo.
Importa dar um passo em frente e criar um ambiente de expectativa marcada pela
oração. Aceitaremos quem a Igreja nos oferecer, mas pedimos a Deus que nos dê a
graça de um pastor para os dias de hoje, nesta parcela da Igreja que se orgulha
do seu passado, e que quer continuar a edificar o reino de Deus fiel à Palavra
e às necessidades concretas deste povo do Minho. Criemos ambiente de oração e
trabalhemos para que a renovação prossiga através da responsabilidade dos
leigos e dos sacerdotes.
Caríssimo sacerdote, no
início de mais um ano pastoral, pretendi sublinhar alguns aspectos do nosso
Programa Pastoral. Nada de novo. Tudo é conhecido. A novidade está na aceitação
dos desafios propostos. Sei que cada um dará o seu contributo. Continuarei,
também, a dar o meu até que Deus determine o contrário. Rezo e espero que
rezeis por mim. Vamos, com entusiasmo, ser esta Igreja sinodal, caminhando com
todos os sacerdotes, com os nossos cristãos e com o mundo que nos rodeia. Neste
sentido saibamos ser samaritanos que oferecem vida e esperança.
Braga, 04 de Setembro de 2020
† Jorge Ortiga, Arcebispo
Primaz
Texto lido no final da Eucaristia.
De Junho a Agosto de 2023
Assim, nas várias peregrinações a pé organizadas na Paróquia, entre 2007 e 2022, seja pelos Caminhos de Santiago, Fátima ou S. Bento, participaram cerca de 600 peregrinos.
CENTRA-SE NA CULTURA DO CUIDADO
Bíblia escrita à mão.
Saudação inicial aos cristãos de Barcelos