
SEMANA SANTA E GRANDE!
13 de abril de 2025
“Com o
Domingo de Ramos, com que se recorda a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém
para ir ao encontro da morte, começa a Semana Santa, durante a qual se
reevocam os últimos dias da vida terrena de Cristo e são celebradas a sua Paixão,
Morte e Ressurreição.
A narração
da entrada de Cristo em Jerusalém está presente em todos os quatro Evangelhos,
mas com algumas variações: os de Mateus e Marcos descrevem que a população
agitava ramos de árvores ou folhas extraídas dos campos, Lucas não lhes faz
qualquer menção, enquanto que só João fala de ramos de palmeiras.
Jesus faz a
sua entrada em Jerusalém, sede do poder civil e religioso da Palestina, aclamado
como se fazia só com os reis, no dorso de um jumentinho, sinal de humildade e
mansidão. Com efeito, a montada dos soberanos, geralmente guerreiros, era o
cavalo.
Os
Evangelhos narram que Jesus, chegado, com os discípulos a Betfagé, próximo de
Jerusalém, enviou dois deles à povoação para trazer uma jumenta presa e um
jumentinho; e disse-lhes que se alguém objetasse, deveriam responder que o
Senhor precisava deles, mas que rapidamente os devolveria.
Os
discípulos cumpriram o que lhes foi pedido; na manhã seguinte cobriram-nos com
mantos, e Jesus usou-os para o seu caminho em direção a Jerusalém.
Na cidade, a
multidão, reunida pelas vozes da chegada do Messias, estendeu por terra os
mantos, enquanto que outros cortavam ramos das árvores de oliveira e palmeira,
abundantes na região, e agitando-os honravam Jesus exclamando «hossana ao
Filho de David! Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Hossana nas
alturas!».
Uma das três
formas possíveis de assinalar liturgicamente a entrada de Jesus, no Domingo de
Ramos, começa a partir de um local fora da igreja; os fiéis congregam-se e o
sacerdote abençoa os ramos de oliveira ou de palmeira, que após a leitura de
um trecho do Evangelho são distribuídos aos fiéis; a partir daí, dá-se início
à procissão para dentro da igreja.
A cor
vermelha dos paramentos do clero aponta para a morte.
A celebração
da missa distingue-se pela longa leitura da Paixão de Jesus, extraída dos
Evangelhos de Marcos, Lucas e Mateus, segundo o ciclo do calendário litúrgico.
O texto não é o mesmo que se proclama na celebração de Sexta-feira Santa,
extraído de S. João.
A narração
da Paixão pode ser lida alternadamente por três leitores, que representam o
narrador, as personagens dos acontecimentos e o próprio Cristo. O texto está
articulado em quatro partes: a prisão de Jesus; o processo judaico; o processo
romano; a condenação, execução, morte e sepultura.
No fim na
missa, os fiéis levam para a casa os ramos abençoados, conservados como
símbolo de paz, e em algumas regiões trocam-nos com familiares e amigos. Há
igualmente a tradição de o chefe de família utilizar um ramo, mergulhado na
água abençoada na vigília pascal, para abençoar a mesa preparada para o Domingo
de Páscoa.
O Domingo de
Ramos é celebrado pelos católicos, ortodoxos e protestantes, ocorrendo
durante a Quaresma, que termina na Quinta-feira Santa, primeiro dia do chamado
Tríduo Pascal.
A solenidade
não acontece sempre no mesmo dia porque está ligada diretamente à Páscoa, cuja
data muda anualmente. A festa é móvel, sendo fixada com base na primeira lua
cheia a seguir ao equinócio da primavera (à volta do dia 21 de março).
A data da
Páscoa para os católicos oscila, por isso, entre 22 de março e 25 de abril.
No Domingo
de Ramos os católicos assinalam igualmente a Jornada Mundial da Juventude nas
suas dioceses, quando a iniciativa não se realiza, para toda a Igreja, num
evento mundial” .
(Famiglia
Cristiana, in Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura).

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