Transcreve-se uma pequna parte do CURSO DE ACÓLITOS do Serviço Nacional de
Acólitos. Para conhecer todo curso clik no símbolo
acima.
2. O que
é o acólito?
A palavra acólito vem do verbo
acolitar, que significa acompanhar
no caminho. Dado que se pode acompanhar alguém indo à frente, ao
lado ou atrás de outras pessoas, acólito
é aquele ou aquela que, na celebração da liturgia, precede, vai ao lado ou
segue outras pessoas, para as servir e ajudar.
Quem é que o acólito acompanha e serve? Em primeiro lugar
acompanha e serve o presidente da celebração da missa, que tanto pode ser o
bispo como o presbítero; em segundo lugar acompanha e serve o diácono, o
ministro extraordinário da comunhão, ou outras pessoas que precisam de ser
ajudadas durante a celebração. Noutras celebrações, acompanha e serve as
pessoas responsáveis por essas mesmas celebrações.
Quando é que o acólito começa a ajudar e a servir o presidente da
missa? Quando o bispo ou o presbítero, na sacristia, tomam as suas vestes. Já
então o acólito deve estar vestido e pronto, para poder ajudar. Depois,
acompanha-os na procissão de entrada, indo à frente. Durante a missa, o acólito
está sempre atento ao que o bispo ou o presbítero precisam, para lhes
apresentar umas vezes o missal, outras vezes as coisas que eles hão-de colocar
no altar, ou para os acompanhar quando vão distribuir a comunhão aos fiéis. Por
fim, quando o presidente regressa à sacristia, o acólito vai à sua frente e
ajuda-o a tirar as vestes e a guardá-las.
Só depois de tudo isso feito é que o acólito pensa em si próprio.
No fim de ter ajudado o presidente da celebração, também ele tira a sua túnica
e a guarda. Enquanto faz tudo isso, agradece a Jesus por ter estado a servi-lo
na pessoa dos seus ministros, e pode lembrar-se daquela palavra do Senhor: Tudo aquilo que fizestes a um
dos meus irmãos, mesmo aos mais pequenos, foi a mim que o fizestes.
Podemos então dizer que o acólito, desde o princípio até ao fim da
missa, acompanha, ajuda e serve o próprio Jesus. Ele não o vê com os seus olhos;
mas a fé ensina-o. Um verdadeiro acólito vai descobrindo isto cada vez mais. Se
um acólito não o descobre, corre o risco de se cansar de ser acólito. Mas se o
descobre e acredita nisso, então vai desejar sempre ser escolhido para acólito,
em cada domingo.
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b) Acólitos
não instituídos
Os acólitos não instituídos são
em muito maior número do que os instituídos. São aqueles que nós conhecemos
melhor, porque os vemos todos os domingos a servir na missa, nas nossas
paróquias. Eles podem ser rapazes ou raparigas. Quem os chama para serem
acólitos é o pároco de cada paróquia e não o bispo da diocese. Esse chamamento
é precedido duma preparação. O Curso
para Acólitos de que esta lição faz parte, tem por fim ajudar
a fazer essa preparação.
Juntamente com o Curso é muito
importante praticar o serviço de acólito, procurando fazê-lo cada domingo com
maior perfeição e atenção, mas sobretudo com muito espírito de fé. Podemos
dizer que Jesus foi o primeiro de todos os acólitos, pois disse um dia estas
palavras: Eu estou no
meio de vós como quem serve. Ora, o acólito, quer seja
instituído quer seja não instituído, é e deve ser cada vez mais um rapaz ou uma
rapariga que gostam de servir a Deus e aos seus irmãos na vida, a começar pelos
que moram em sua casa e com os que com eles convivem mais de perto, e também na
liturgia.
4. Os
serviços dos acólitos não instituídos
Como o nosso Curso se destina aos
candidatos a acólitos não instituídos nas Paróquias, vamos enumerar as suas
funções principais na missa de cada domingo.
Antes de
começar a missa:
— prestar todos os serviços ao
presidente e ver se o altar e tudo o mais está preparado para a celebração.
Ao começar a missa:
— na procissão de entrada, a
caminho do altar, levar a cruz, assim como os círios acesos.
Durante a
missa:
— servir o presidente em tudo o
que for preciso: apresentar o missal e as coisas necessárias para preparar o
altar;
— acompanhar o presidente e os
ministros extraordinários durante a distribuição da comunhão aos fiéis;
— arrumar os vasos sagrados, na
credência, depois da purificação.
No fim da
missa:
— acompanhar o presidente e
ajudá-lo a tirar as vestes. Só depois disso é que o acólito tira a sua túnica.